CooLabora celebra 13 anos numa reunião de memórias, estórias e sonhos
A CooLabora assinalou este mês 13 anos e há certamente mais de uma dúzia de razões para celebrar.
Celebramos a sorte de contarmos com uma equipa criativa e alegre e reconhecemos que sem a sua dedicação e alegria ficaríamos aquém.
Celebramos os e as cooperadoras que contribuem com o seu esforço e com o seu olhar crítico para este percurso.
Celebramos as pessoas que fizeram estágios, que são voluntárias e sobretudo aquelas que são nossas amigas, pois sem elas a nossa vida seria muito menos interessante.
A colaboração faz intimamente parte do nosso ADN por isso não podemos deixar de celebrar o trabalho colectivo que fazemos com as entidades parceiras e com todas as redes onde nos envolvemos, porque com elas descobrimos horizontes e a aprendizagem é mais fecunda. A todas e todos, obrigada. Estamos felizes por partilharmos caminhos.
Celebramos também hoje aquilo que nos move e que nos continuará a mover:
a construção da igualdade entre homens e mulheres porque é a mais invisível, a mais consentida e transversal de todas as discriminações; a luta contra a violência doméstica e de género, que atenta directamente contra os direitos humanos; a igualdade no acesso à educação de crianças e jovens que vivem com recursos escassos; a integração de pessoas que são de uma etnia não maioritária. Celebramos a utopia de experimentar outras formas de organização económica e social que escapam à lógica capitalista mercantil, como a loja Troca a Tod@s ou a reflexão e acção que estamos a encetar sobre uma educação transformadora.
Vivemos a urgência do aqui e do agora e a tensão permanente e contraditória entre reforma e transformação, porque há urgências que se impõem, como as crianças que precisam de estudar e não têm condições, ou as vítimas que batem à porta do nosso gabinete e que nos pedem uma intervenção remediativa, mas não esquecemos que o nosso caminho é a transformação social para uma sociedade mais igualitária, democrática, justa e ecológica.
O que nos move não é uma utopia abstrata nem o sonho de um futuro belo, mas irrealizável. Procuramos no presente as sementes de um futuro possível, de utopias concretas e é nessa imaginação projectual que construímos os passos e o caminho, do ainda-não, ou como diz o Boaventura SS procuramos o “modo como o futuro se inscreve no presente e o dilata”.
A Equipa da CooLabora