Jogos para a Igualdades – Coolabora

Opinião
12 Maio 2021

Ana Parada da Costa
(mulher e activista)

O que se segue são algumas Palavras Dadas a Mulheres do Meu País.

E não sendo As Novas Cartas Portuguesas é uma carta de uma Amiga portuguesa que já não é nova.

Como dizer não à Rosa Minha Irmã Rosa ou Quando a Graça Bate à Porta?

Falar da CooLabora é falar de As teias que as mulheres tecem, lá na Covilhã, mas também em todos os lugares onde há Mulheres Insubmissas e Resistência, por entre As Brumas de Avalon ou da Serra da Estrela.

Trabalhar com estas Mulheres Livres é derrubar As Novas Fronteiras da Desigualdade, desocultando as Mulheres Invisíveis, Os Ciganos, as Artistas, Artesãs e Pioneiras, dando A cada um o seu Lugar nestes Anos Inquietos, resgatando a Memória e Outras Histórias da certeza de uma Crónica de uma Morte Anunciada, num tempo em que Resistir é Preciso e que se torna urgente Viver Para Contá-la.

Que Força é essa que faz com que estas Mulheres, que parecem de Leite e Mel, mas que são Mulheres de Armas, não trilhem o Caminho Errado, espetando As Farpas na Sociedade em Busca de Valores, levando-nos a Pensar O Futuro, como Apenas Miúdos, com Alma e Criatividade, Fazendo Género no Recreio e proclamando que Aqui a Princesa Salva-se Sozinha.

E então, qual Geração da Utopia, fazem-nos acreditar no Capital Social, contra O Futuro e os seus Inimigos, em que Metade do Céu trabalhe Para um novo paradigma: um mundo assente no Cuidado.

E aí estão Elas no Sul e no Norte abrindo os Sulcos do nosso Querer Comum para que cresçam as Raízes da Participação com As Histórias que as Mulheres Contam de tempos de Resistência em que as Mulheres que lêem São Perigosas.

Aí estão As Mulheres com Lideranças Partilhadas qual Jangada de Pedra nesta Europa Desencantada em que a sociedade nos diz Matem as Mulheres Primeiro, mas em queelas não choram pelo Leite Derramado e por entre O Sol e as Suas Flores nos embalam num Canto de Intervenção que nos leva a dizer Sou Rapariga e Adoro.

E dado que Mulheres Que Escrevem Vivem Perigosamente, pensando na CooLabora e percorrendo um Labirinto da Saudade, despeço-me destas Mulheres Sem Medo e em Sororidade.